O uso de máscara ao ar livre deixará de ser obrigatório a partir de domingo, 18, em Israel, país que apostou fortemente na vacinação em massa de sua população para lutar contra o coronavírus, informaram as autoridades.
Israel foi um dos primeiros países no primeiro semestre de 2020 a impor a utilização de máscaras em locais públicos. Atualmente, 53% de sua população de 9,3 milhões de habitantes já recebeu ambas as doses da vacina da Pfizer/BioNTech.
"As máscaras são feitas para nos proteger da pandemia do coronavírus. Mas como os especialistas concluíram que a máscara não era mais necessária ao ar livre, decidi retirar a (obrigação de usar) máscara", disse o ministro da Saúde, Yuli Edelstein, em um comunicado.
"O índice de infecção está muito baixo em Israel graças ao sucesso da campanha de vacinação, por isso é possível suavizar as medidas", acrescentou. O uso de máscaras, no entanto, continuará sendo obrigatório em locais públicos fechados, como shopping centers.
Israel iniciou uma vasta campanha de imunização no fim de dezembro, após um acordo com a gigante farmacêutica americana Pfizer, que rapidamente entregou milhões de doses em troca de informações sobre o efeito das vacinas. O país possui bases de dados com o histórico médico de toda sua população.
Em meados de janeiro, Israel registrava um pico de 10 mil infecções diárias. Atualmente, são menos de 200 e a taxa de positividade nos testes é de 0,3%. As autoridades já permitiram em março a reabertura de restaurantes, bares e praias.
Independência com menos restrições
Jatos militares e helicópteros voaram em formação sobre Israel nesta quinta-feira, quando o país comemorou seu dia de independência com menos restrições ao coronavírus do que há um ano. O churrasco habitual e as celebrações do feriado na praia estavam de volta para as famílias.
As celebrações começaram na quarta-feira à noite pelo 73º aniversário da independência de Israel, em 1948, proporcionando um momento de unidade nacional para uma população polarizada e exausta menos de um mês após a quarta eleição inconclusiva em dois anos.
O primeiro-ministro Binyamin Netanyahu teve a oportunidade de montar uma coalizão governante, mas em meio ao impasse político sem precedentes, uma quinta eleição é possível.
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