Um terremoto de magnitude 6.1 na escala Richter foi registrado em Chiba, província vizinha a Tóquio, no noroeste do Japão. De acordo com a Agência Meteorológica do japonesa (JMA), o abalo sísmico foi registrado às 22h41 (10h41 em Brasília) desta quinta-feira, 7.
Ainda de acordo com a agência japonesa, o epicentro do terremoto foi localizado a 80km de profundidade, abaixo da cidade de Chiba, capital da província de mesmo nome. Os efeitos, contudo, foram sentidos também em Tóquio.
7日午後10時41分ごろ、千葉県北西部を震源とする地震があり、東京と埼玉で震度5強の揺れを観測したほか、関東南部の各地で震度5弱の揺れを観測する地震がありました。この地震による津波の心配はありません。
— NHKニュース (@nhk_news) October 7, 2021
東京 新宿駅の映像です。https://t.co/FYGJQLjhWr#nhk_video pic.twitter.com/qG4YWF0QVN
As linhas de energia tremeram no distrito de Suginami, na capital do país, e as linhas de trem superexpressos "Shinkansen" foram temporariamente interrompidas. A televisão pública NHK mostrou uma placa pendurada no teto de seu escritório balançando violentamente. Outro vídeo, divulgado no Twitter da emissora, mostra a reação das pessoas na rua enquanto o chão treme.
Desde a noite de quinta-feira, 6 (manhã de quinta no Brasil), pelo menos oito tremores de menor intensidade foram registrados em território japonês. Citando autoridades japonesas, a Associated Press informou que foi descartada a chance de tsunami após o terremoto. Prédios chegaram a tremer, mas não há relatos de danos significativos ou relatos de mortos e feridos.
O novo primeiro-ministro, Fumio Kishida, postou uma mensagem no Twitter instando as pessoas a "verificar as informações mais recentes e tomar medidas para proteger suas vidas".
A Agência Meteorológica do Japão classificou a intensidade sísmica do terremoto na categoria 5+, que tem como efeitos previstos a queda de móveis não bem fixados e dificuldade de locomoção para a maioria das pessoas. A categorização de intensidade da agência vai até o 7, quando há risco maior de construções desabarem e móveis serem arremessados do solo.
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