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Bolsonaro inclui reuniões com Trump e Macron em cúpula do G-20

Essa será a segunda vez que Bolsonaro se reúne com Trump; primeiro encontro dos dois aconteceu em março, na Casa Branca.

O presidente Jair Bolsonaro terá encontros bilaterais com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da França, Emmanuel Macron, em Osaka, no Japão. Os encontros estão previstos para acontecer na sexta-feira, 28, primeiro dia da reunião do G-20.

As novas reuniões foram incluídas na agenda nesta quarta-feira, 26. Essa será a segunda vez que Bolsonaro se reúne com Trump. O primeiro encontro dos dois aconteceu em março, na Casa Branca, quando o americano recebeu o brasileiro para uma reunião de trabalho e almoço.


  • Foto: Bruno Rocha/FotoArena/Estadão ConteúdoJair BolsonaroJair Bolsonaro

Um dos temas que o presidente brasileiro pretende tratar com Trump é a entrada do País do país como membro da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Trump se comprometeu a apoiar a entrada do Brasil, na reunião na Casa Branca. A agenda de Bolsonaro prevê também uma reunião com o secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

No sábado, Bolsonaro participa ainda de uma reunião do Grupo de Lima sobre a situação da Venezuela. O Brasil tem apoiado a estratégia americana, que reconheceu a presidência interina de Juan Guaidó, em oposição a Nicolás Maduro em janeiro. Os EUA tentam aumentar a pressão sobre o regime chavista através de sanções econômicas.

Além dos encontros com Trump e Macron, incluídos hoje, Bolsonaro já tem outros cinco encontros bilaterais previstos. Um dos encontros previstos, com o líder chinês, Xi Jinping, deve mudar de horário. A previsão inicial era de que os dois se reunissem na sexta-feira, mas Xi Jinping pediu uma alteração na data.

Também está marcado um encontro com Narendra Modi, primeiro-ministro indiano; com o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien-Loong, e com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, e com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.

Bolsonaro viaja ao Japão sem a companhia do chanceler, Ernesto Araújo, e também sem o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Após ficar de fora da reunião financeira do grupo das 20 maiores economias do globo (G20), no início do mês, em Fukuoka, Guedes, também desistiu de participar do encontro de líderes em Osaka, neste final de semana. Em seu lugar, irá ao Japão representando a pasta o secretário executivo Marcelo Guaranys.

Em semana decisiva para a votação da reforma da Previdência, Guedes preferiu permanecer em Brasília para acompanhar os desdobramentos do processo no Congresso Nacional. Ele também está focado na definição da meta de inflação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em um momento em que os bancos centrais das principais economias do mundo sinalizam um novo ciclo de afrouxamento monetário por causa da atividade e inflação sem força.

A Presidência da República ainda não informou a lista definitiva da comitiva brasileira que acompanhará o presidente Jair Bolsonaro, mas será uma delegação mais enxuta que o normal. Ele deve ser acompanhado pelo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, deve acompanhar o pai na viagem.

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