O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, disse que vai mandar matar seu próprio filho se as acusações de tráfico de drogas contra ele forem comprovadas. Em caso de condenação, o polêmico mandatário destacou que vai proteger os policiais que executarem Paolo Duterte como membro de um grupo chinês de contrabando.
De acordo com informações de O Globo, Paolo compareceu a um interrogatório no Senado do país este mês para negar as alegações, feitas por um parlamentar opositor, que teria ajudado a contrabandear metanfetamina em um carregamento de origem chinesa. Segundo ele, a carga teria valor de US$ 125 milhões e aportou em Manila.
Senadores mostraram fotos alegando que Paolo recebeu propina para facilitar a entrada das drogas. O genro de Duterte, Manass Carpio, também estaria envolvido no esquema. O presidente não citou a suspeita, mas reiterou a promessa eleitoral de que os filhos enfrentariam punição severa se estivessem envolvidos com drogas.
- Foto: Presidential Communications Operations Office via APPresidente Rodrigo Duterte
"Eu disse antes da ordem: 'Se eu tiver filhos que estão envolvidos com drogas, matem-nos para que as pessoas não tenham o que dizer'. Então eu disse a Pulong (Paolo): 'Minha ordem é de te matar se você for pego", recordou Duterte em discurso.
O presidente das Filipinas subiu ao poder aos 72 anos, com a promessa de que fará um combate brutas das drogas ilícitas na sociedade. A ideia dele é erradicar a circulação de narcóticos a partir da execução de 100 mil traficantes e viciados. Desde que assumiu, há um ano, a polícia já matou, a mando dele, 3,8 mil pessoas em operação anti-drogas.
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