O presidente do Irã, Hassan Rohani, advertiu nesta terça-feira (15), que o seu país poderia deixar o acordo nuclear assinado em julho de 2015 com o G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França, mais Alemanha) caso o governo americano decida impor novas sanções contra a república islâmica.
Durante discurso no parlamento, Rohani assegurou que o retorno à situação anterior ao acordo é possível “em um tempo curto, não em um prazo de semanas ou meses, mas de dias e horas”. “Os novos governantes dos EUA devem saber que a experiência fracassada de sanções trouxe suas administrações anteriores à mesa de negociações”, disse.
- Foto: ReutersHassan Rohani
De acordo com informações do G1, Rohani insistiu que o Irã poderia retornar rapidamente da “ma situação muito mais avançada que no momento de início das negociações” do chamado Plano Integral de Ação Conjunta. O líder da república islâmica também criticou Trumpo por ele ter falado “durante meses em romper o JCPOA” e, agora, para evitar o isolamento, acusa o Irã de violar “o espírito” do acordo.
Em resposta às últimas sanções, o parlamento iraniano aprovou um projeto de lei que contém um plano de contramedidas, entre elas um reforço de US$ 500 milhões para o programa defensivo de mísseis do país.
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