A oposição venezuelana realiza neste domingo (16), um plebiscito simbólico contra o projeto para reformar a Constituição, proposto pelo presidente Nicolás Maduro. A consulta foi validada pelo Parlamento, mas não conta com o reconhecimento do Poder Eleitoral.
De acordo com informações do G1, o plebiscito foi classificado como ilegal pela presidência. Para os opositores, a consulta, que não tem caráter vinculante, "mostrará ao mundo" que a maioria se opõe à iniciativa de Maduro de convocar uma assembleia constituinte. Pelo menos 2 mil urnas foram abertas às 7h da manhã para a votação.
- Foto: Juan Barreto/AFPManifestantes pedem a saída de Maduro
Os eleitores responderão a três perguntas: se rejeitam a assembleia constitucional, se eles querem que as forças armadas defendam a constituição existente e se querem a realização de eleições antes do mandato de Maduro, previsto para o fim de 2018.
Maduro considera o plebiscito ilegal e defende que apenas o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) pode realizar processos desse tipo. Em paralelo ao plebiscito, o CNE fará no domingo um simulacro da votação da Constituinte. Seus 545 membros serão eleitos em 30 de julho. A oposição considera a consulta uma "provocação".
Ver todos os comentários | 0 |