O cardeal australiano George Pell, ministro da Fazenda do Vaticano, foi acusado de pedofilia nesta quinta-feira (29), pela polícia da Austrália. De acordo com informações do G1, o religioso negou as acusações e pediu licença do Vaticano para preparar sua defesa.
“O cardeal Pell enfrenta múltiplas acusações em relação a históricos crimes sexuais. Há várias reclamações relacionadas a essas acusações”, disse o vice-comissionário da polícia estadual de Victoria, Shane Patton, em uma coletiva de imprensa.
- Foto: Reuters/Tony GentileGeorge Pell
George Pell foi acusado por convocação para se apresentar na corte de Melbourne no dia 18 de junho. O cardeal reagiu negando "vigorosamente" todas as acusações de abuso sexual contra crianças e afirmou que viajará à Austrália para limpar seu nome. "Sou inocente, estas acusações são falsas. Desejo ter finalmente a oportunidade de comparecer à justiça ", declarou o número três do Vaticano, antes de anunciar que pretende retornar a seu país.
O Vaticano informou em comunicado, que o Papa Francisco soube sobre o pedido do cardeal e que, durante sua ausência a secretaria de Assuntos Econômicos da Santa Sé, prosseguirá com suas atividades de modo normal. "O Santo Padre, que valoriza a honestidade do cardeal Pell durante seus três anos de trabalho na Santa Sé romana, reconhece sua colaboração e, de modo concreto, sua enérgica entrega a favor das reformas no setor administrativo e econômico", afirma o Vaticano no texto.
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