Subiu para 12, o número de mortos durante os protestos e saques ocorridos em Caracas, na Venezuela nessa sexta-feira (21). Segundo Ernesto Villegas, ministro de Comunicação do país, das vítimas fatais, três morreram por armas de fogo e nove foram eletrocutadas “durante o saque a uma padaria”. O anúncio feito pela emissora estatal “VTV”.
Outras seis pessoas ficaram feridas por armas de fogo, segundo o ministro, dois oficiais da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e dois da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) estão entre as vítimas.
Além disso, 16 pessoas foram detidas por sua suposta responsabilidade nos incidentes violentos que terminaram com 16 lojas saqueadas ou depredadas. Ainda segundo Villegas, outras 15 pessoas foram detidas em protestos na cidade de Sucre, ao leste de Caracas.
- Foto: Carlos Garcia Rawlins/Veja
Protesto contra Nicólas Maduro
De acordo com a Exame, o prefeito dessa jurisdição, o opositor Carlos Ocariz, garantiu neste sábado (22), que uma pessoa morreu nessa cidade após receber um tiro na concentração de um protesto antigovernamental na noite de ontem.
O governo venezuelano garantiu hoje que todos estes incidentes tinham acontecido “no marco das ações violentas convocadas pela oposição interna com o auspício de governos estrangeiros”.
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