Nesta quarta-feira (20), a Suprema Corte da Rússia proibiu as atividades da organização de Testemunhas de Jeová, segundo a agência de notícias France Presse.
De acordo com o G1, no mês passado, as atividades do grupo já haviam sido suspensa pelo Ministério da Justiça, sob acusação de armazenar e difundir literatura religiosa de caráter extremista.
Segundo comunicado do Ministério, o Centro de Direção das Testemunhas de Jeová na Rússia, que dirige todas as filiais regionais e locais da comunidade religiosa, foi incluído na lista de organizações não governamentais e religiosas que foram suspensas por extremismo.
- Foto: Reprodução/Google Street ViewCentro de Direção das Testemunhas de Jeová em São Petersburgo, na Rússia
Na época, Ivan Belenko, porta-voz das Testemunhas de Jeová na Rússia, denunciou à agência Efe que a decisão das autoridades russas privará do direito à liberdade ao culto os 175 mil seguidores dessa comunidade no país.
"Todas as decisões judiciais contra nós se baseiam em uma única acusação: que alguns de nossos livros e discursos estão na lista de literatura extremista que existe neste país", explicou Belenko.
Ainda segundo Belenko, a decisão de incluir o grupo na lista negra foi tomada “com base em opiniões de falsos especialistas e sentenças judiciais ditadas às costas dos crentes".
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