Michael Flynn, conselheiro de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renunciou ao cargo na noite dessa segunda-feira (13), após se envolver em uma polêmica, quando conversas dele com o embaixador russo, diálogo não informado para as autoridades da Casa Branca, foram divulgadas.
As conversas aconteceram antes da posse de Trump, no dia 20 de janeiro e foram interceptadas pelo FBI. Flynn falou das sanções contra o Kremlin pela suposta influência da Rússia nas eleições dos EUA em novembro passado, impostas pelo ex-presidente Barack Obama.
"Infelizmente, pelo ritmo dos acontecimentos, informei inadvertidamente e de forma incompleta ao vice-presidente (Mike Pence) e a outros sobre minhas ligações com o embaixador russo (em Washington, Sergey Kislyak)", disse Flynn, em sua carta de renúncia.
- Foto: Chris Kleponis / AFP PhotoMichael Flynn
De acordo com o G1, Michael Flynn mentiu ao vice-presidente Michael Pence e outras autoridades sobre o conteúdo das ligações e assegurou que não tinha falado com Kislyak sobre as sanções, uma desinformação que levou Pence a negar à imprensa tais contatos há um mês.
Depois de aceitar a renúncia de Flynn, Trump nomeou o tenente-general reformado Joseph Keith Kellogg como assessor de Segurança Nacional interino no lugar de Flynn.
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