A procuradoria-Geral da Colômbia abriu uma nova investigação sobre as ações da empreiteira Odebrecht no país. Dessa vez, a procuradoria pretende descobrir se há irregularidades na licitação e no contrato de R$ 2,7 bilhões para recuperação da navegabilidade do rio Magdalena, o principal do país, com o consórcio Navelena, que tem a participação da empreiteira.
De acordo com Néstor Humberto Martínez, procurador-geral colombiano, o órgão recebeu diversas denúncias de irregularidades sobre a obra. "Chegaram à Procuradoria evidências, que estamos avaliando neste momento, que sugerem ter ocorrido uma conduta contrária às regras de contratação pública”.
- Foto: Divulgação/OdebrechtRio Magdalena
De acordo com o G1, o contrato foi assinado entre o consórcio Navelena e a Cormagdalena (Corporação Autônoma Regional do Rio Grande da Magdalena Doce), um órgão que conta com representantes do governo federal, governadores, prefeitos e outras entidades.
O consórcio Navelena, integrado pela Odebrecht, venceu em agosto de 2014 a licitação para realizar uma obra de recuperação da navegabilidade em um trecho do rio Magdalena em 13 anos e meio. Custo da obra estava estimado de 2,5 trilhões de pesos (cerca de US$ 850 milhões, ou R$ 2,7 bilhões), e previa a intervenção no rio entre Puerto Salgar e Barranquilla e está em andamento.
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