Madre Teresa de Calcutá é canonizada pelo Papa no Vaticano

O Papa Francisco declarou santa Madre Teresa de Calcutá, em missa de canonização celebrada neste domingo (04), na Praça São Pedro, no Vaticano. De acordo com informações da Agência Brasil, a cerimônia reuniu cerca de 120 mil fiéis de diversas partes do mundo.

Francisco se referiu à Madre Teresa, como modelo de santidade para todos os agentes de misericórdia e para ele, a missão da religiosa permanece nos dias de hoje como um testemunho eloquente da proximidade de Deus juntos aos mais pobres. “Madre Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, por meio do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles abandonados e descartados.”

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• Foto: DivulgaçãoCerimônia de Canonização de Madre Teresa de Calcutá

O Papa pediu ainda que a agora santa Madre Teresa, ajude o mundo a entender que o único critério de ação é o amor gratuito, livre de qualquer ideologia e de qualquer vínculo e que é derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura, raça ou religião.

“Levemos no coração o seu sorriso e o ofereçamos a quem encontremos no nosso caminho, especialmente àqueles que sofrem. Assim, abriremos horizontes de alegria e de esperança numa humanidade tão desesperançada e necessitada de compreensão e ternura”, concluiu o papa.

Processo de canonização

A canonização de Madre Teresa foi aberta pela igreja no ano passado, após ser declarado como milagre, a recuperação do brasileiro Marcilio Haddad Andrino, que tinha múltiplos pontos de inflamação no cérebro e, ao descobrir a doença foi desacreditado por médicos. Foi quando sua família passou a rezar para Madre Teresa, que segundo ele, lhe concedeu o milagre da cura.

• Foto: DivulgaçãoMadre Teresa

Ele disse que sofreu em 2008 os abscessos cerebrais e seu estado de saúde piorou ao ponto de ser levado inconsciente para o hospital. Adriano estava com uma cirurgia cerebral marcada, mas quando acordou sem dores de cabeça pouco antes da operação, o médico afirmou que não seria mais necessária a intervenção cirúrgica. "Se não tivesse acontecido comigo, talvez fosse com outra pessoa amanhã. Ela não diferenciava. Não me sinto especial", disse Andrino.