- Foto: Wakil Kohsar/AFPSoldados no local do ataque
O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, disse nesta quinta-feira (25), que o ataque extremista à Universidade Americana do Afeganistão, em Cabul causou 16 mortes, entre eles 7 estudantes. Para o presidente, o ataque foi uma “tentativa covarde de impedir o progresso e desenvolvimento do país”.
Em comunicado, o presidente disse ainda que “com o ataque de grupos terroristas a civis, instituições educativas, querem obstruir o crescimento e os valores dos afegãos que acreditam no progresso, prosperidade e bem-estar do Afeganistão” e advertiu que este tipo de ataques “não só fracassarão na tentativa de balançar a determinação” do povo e governo afegão, mas vai fortalece-los “para combater e erradicar o terrorismo”.
Ao visitar o hospital da capital afegã, para onde foram levados parte dos 35 feridos no atentado, o presidente expressou sua solidariedade aos familiares dos mortos no ataque e pediu ao Ministério da Saúde Pública que levem para o exterior aqueles feridos que não podem ser tratados no país.
De acordo com a Veja, a polícia afirmou que um suicida lançou um veículo carregado de explosivos contra o muro da Universidade e, em seguida, outros dois insurgentes invadiram o campus onde estavam 750 alunos e professores. Além de sete alunos, dois guardas, três policiais e um vigilante morreram no ataque. Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou o ataque.
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