O líder mundial da Igreja Católica Romana, o Papa Francisco, pediu aos sacerdotes de todo o mundo uma maior compreensão para com as famílias modernas, que incluem gays, lésbicas, divorciados e outras pessoas em situações em que a igreja considere “irregular”.
O documento em latim “Amoris Laetitia” que significa “A Alegria do Amor” tem 256 páginas e traz conclusões, segundo a agência ‘France Presse’, sobre reuniões realizadas em outubro de 2014 e outubro de 2015 sobre a crise familiar.
O pontífice pediu para que a igreja “pare de atirar pedras” e fazer julgamentos sob aqueles que não conseguem viver conforme os ideais de casamento prescritos no Evangelho. “Desejo, antes de mais nada, reafirmar que cada pessoa, independentemente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar qualquer sinal de discriminação injusta e, particularmente, toda a forma de agressão e violência”.
Entretanto, o documento desaprova a união matrimonial entre homossexuais. "Não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família", diz o texto.
Porém o Papa para que aquelas “uniões assumidas” sejam “valorizadas” e que os “sinais de amor” presentes nelas sejam "acolhidos e acompanhados com paciência e delicadeza”.
Sobre os divorciados, a súplica é de estes não sejam tratados como excomungados e que caso voltem a casar novamente, a igreja “façam os sentir parte da igreja”. Vale ressaltar que no documento, não é mencionado se os divorciados, mesmo que casem, poderão voltar a comungar. "Não existe uma normativa geral de tipo canônica aplicável a todos os casos", diz a matéria.
Imagem: Max RossiPapa Francisco
O documento em latim “Amoris Laetitia” que significa “A Alegria do Amor” tem 256 páginas e traz conclusões, segundo a agência ‘France Presse’, sobre reuniões realizadas em outubro de 2014 e outubro de 2015 sobre a crise familiar.
O pontífice pediu para que a igreja “pare de atirar pedras” e fazer julgamentos sob aqueles que não conseguem viver conforme os ideais de casamento prescritos no Evangelho. “Desejo, antes de mais nada, reafirmar que cada pessoa, independentemente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar qualquer sinal de discriminação injusta e, particularmente, toda a forma de agressão e violência”.
Entretanto, o documento desaprova a união matrimonial entre homossexuais. "Não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família", diz o texto.
Porém o Papa para que aquelas “uniões assumidas” sejam “valorizadas” e que os “sinais de amor” presentes nelas sejam "acolhidos e acompanhados com paciência e delicadeza”.
Sobre os divorciados, a súplica é de estes não sejam tratados como excomungados e que caso voltem a casar novamente, a igreja “façam os sentir parte da igreja”. Vale ressaltar que no documento, não é mencionado se os divorciados, mesmo que casem, poderão voltar a comungar. "Não existe uma normativa geral de tipo canônica aplicável a todos os casos", diz a matéria.
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