O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira (2) que a Igreja Católica não quer que as pessoas doem “dinheiro sujo” obtido através do abuso de trabalhadores mal remunerados.
"Alguns doadores vêm à Igreja oferecendo o lucro do sangue de pessoas que foram exploradas, maltratadas, escravizadas com trabalho mal remunerado", disse o pontífice durante sua audiência semanal com peregrinos no Vaticano.
"Direi a eles: "Por favor, levem seu dinheiro embora, queimem-no"", afirmou o papa. Francisco fez a proteção dos pobres e o saneamento das finanças do Vaticano como princípios centrais do sue papado.
"O povo de Deus... não precisa de dinheiro sujo, precisa de corações que estejam abertos para a misericórdia de Deus", disse.
Francisco classificou o dinheiro como “o esterco do diabo” e repudiou novamente os males do capitalismo desenfreado, criticando alguns líderes empresariais norte-americanos.
O papa fortaleceu os poderes da AIF (Autoridade de Inteligência Financeira) do Vaticano, mas a agência reguladora das finanças do Conselho Europeu disse no ano passado que a Santa Sé ainda precisa ser mais agressiva nos processos de crimes financeiros.
"Alguns doadores vêm à Igreja oferecendo o lucro do sangue de pessoas que foram exploradas, maltratadas, escravizadas com trabalho mal remunerado", disse o pontífice durante sua audiência semanal com peregrinos no Vaticano.
Imagem: DivulgaçãoPapa Francisco
"Direi a eles: "Por favor, levem seu dinheiro embora, queimem-no"", afirmou o papa. Francisco fez a proteção dos pobres e o saneamento das finanças do Vaticano como princípios centrais do sue papado.
"O povo de Deus... não precisa de dinheiro sujo, precisa de corações que estejam abertos para a misericórdia de Deus", disse.
Francisco classificou o dinheiro como “o esterco do diabo” e repudiou novamente os males do capitalismo desenfreado, criticando alguns líderes empresariais norte-americanos.
O papa fortaleceu os poderes da AIF (Autoridade de Inteligência Financeira) do Vaticano, mas a agência reguladora das finanças do Conselho Europeu disse no ano passado que a Santa Sé ainda precisa ser mais agressiva nos processos de crimes financeiros.
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