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Papa Francisco critica "políticos corruptos e arrogantes"

Em homilia na Praça São Pedro, o papa criticou pessoas que sempre buscam mais poder.

Em sua primeira audiência geral após retornar de sua viagem ao México, nesta quarta-feira (24), o papa Francisco criticou duramente os políticos corruptos e falou sobre os “poderosos” que sempre tem mais sede de poder. A audiência ocorreu na Praça de São Pedro, no Vaticano.

"Hoje os poderosos, para ter mais dinheiro, exploram as pessoas, é a história do tráfico, do trabalho escravo, das pessoas pobres que trabalharam no escuro para enriquecer os poderosos. É a história dos políticos corruptos que querem sempre mais, mais e mais", disse o pontífice.
Imagem:  DivulgaçãoPapa Francisco simplifica anulação de casamento(Imagem:Foto: Divulgação)Papa Francisco

Francisco relacionou os tempos modernos com o relato bíblico de Nabot, vítima da ambição do rei Acab e disse que esta "não é uma história de outros tempos", e sim bem atual.

"Deus é maior que a maldade e do que os jogos sujos feitos pelos seres humanos", continuou o papa em seu discurso. Pelo menos 20 mil fiéis acompanharam o pronunciamento do papa na Praça São Pedro.

O papa também alertou para quando o poder dos políticos se transforma “em arrogância” e disse que em casos assim, as pessoas deveriam se arrepender e “pedir perdão ao Senhor”.

A homilia de hoje seguiu a mesma linha seguida por Francisco no México, onde ele criticou severamente o tráfico de pessoas e de drogas e a corrupção nas cidades. Durante a estadia no México, o pontífice pediu que os jovens mexicanos não se “entreguem” ao tráfico e ajudem para impedir o avanço dos crimes.

Francisco criticou também alguns religiosos e pediu que eles “não se escondam” nas igrejas e lutem pelos direitos da população.

Pena de morte

No último domingo (12), o papa sobre um dos mandamentos de Deus, “Não matarás”, e pediu que a prática da execução tivesse um fim definitivo, já que o ensinamento divino vale para todos, tanto a inocentes quanto para culpados.

“Faço um apelo à consciência dos governantes para que consigam um acordo internacional para abolir a pena de morte. E proponho aos católicos que cumpram um gesto de valentia: que nenhum condenado seja executado durante o Ano Santo da Misericórdia”, ressaltou.


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