Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, mostrou solidariedade à Apple em briga com autoridades norte-americanas por não colaborar na desencriptação do iPhone do autor do tiroteio de San Bernardino, na Califórnia.
"Sou bastante solidário a Tim Cook [presidente-executivo da companhia] e à Apple", afirmou Zuckerberg no Congresso Mundial de Telefonia Móvel (MWC), em Barcelona, na Espanha, na segunda-feira (22).
"Não acho que pedir uma "entrada traseira" ao encriptado seja uma maneira efetiva para aumentar a segurança, nem que isso seja correto", complementou.
O debate entre segurança e privacidade veio à tona quando uma juíza americana decidiu no início do mês, que a Apple colaborasse com o FBI para desencriptar o telefone de um dos autores do tiroteio de dezembro em Califórnia que matou 14 pessoas.
A Apple se negou a cumprir o pedido judicial e alegou que isso colocaria a proteção de dados de centenas de milhares de usuários em xeque. Zuckerberg disse que essa medida “poderia criar um procedente preocupante”, mas ponderou que em casos contra o terrorismo, ele estaria disposto a colaborar. "Não queremos que as pessoas façam essas coisas no Facebook", frisou.
Uma pesquisa do Pew Research Center foi divulgada nesta segunda-feira (22) e 51% dos entrevistados apoiam o esforço da Apple e 37% acreditam que a empresa deveria colaborar com o FBI.
Privacidade
Para o setor de comunicações, a privacidade dos usuários é um tema bastante sensível, principalmente após revelações de Edward Snowden, que colocou a proteção de dados dos usuários entre suas principais preocupações.
O tema também está sendo discutido em Barcelona e o presidente da chinesa Huawei, Richard Yu, também afirmou estar do lado da Apple. "É o mais importante para o consumidor. Temos de proteger realmente a privacidade e a segurança do consumidor. Pessoalmente, apoio a postura da Apple", afirmou.
"O Facebook e os outros grandes grupos tecnológicos são mundiais, e uma de suas preocupações é que as decisões tomadas nos Estados Unidos sejam utilizadas por outros regimes, entre eles, alguns que não são democráticos", explica à AFP Avi Greengart, da consultoria Currentanalysis.
"Sou bastante solidário a Tim Cook [presidente-executivo da companhia] e à Apple", afirmou Zuckerberg no Congresso Mundial de Telefonia Móvel (MWC), em Barcelona, na Espanha, na segunda-feira (22).
Imagem: ReutersZuckerberg apoia Apple em disputa contra autoridades americanas
"Não acho que pedir uma "entrada traseira" ao encriptado seja uma maneira efetiva para aumentar a segurança, nem que isso seja correto", complementou.
O debate entre segurança e privacidade veio à tona quando uma juíza americana decidiu no início do mês, que a Apple colaborasse com o FBI para desencriptar o telefone de um dos autores do tiroteio de dezembro em Califórnia que matou 14 pessoas.
A Apple se negou a cumprir o pedido judicial e alegou que isso colocaria a proteção de dados de centenas de milhares de usuários em xeque. Zuckerberg disse que essa medida “poderia criar um procedente preocupante”, mas ponderou que em casos contra o terrorismo, ele estaria disposto a colaborar. "Não queremos que as pessoas façam essas coisas no Facebook", frisou.
Uma pesquisa do Pew Research Center foi divulgada nesta segunda-feira (22) e 51% dos entrevistados apoiam o esforço da Apple e 37% acreditam que a empresa deveria colaborar com o FBI.
Privacidade
Para o setor de comunicações, a privacidade dos usuários é um tema bastante sensível, principalmente após revelações de Edward Snowden, que colocou a proteção de dados dos usuários entre suas principais preocupações.
O tema também está sendo discutido em Barcelona e o presidente da chinesa Huawei, Richard Yu, também afirmou estar do lado da Apple. "É o mais importante para o consumidor. Temos de proteger realmente a privacidade e a segurança do consumidor. Pessoalmente, apoio a postura da Apple", afirmou.
"O Facebook e os outros grandes grupos tecnológicos são mundiais, e uma de suas preocupações é que as decisões tomadas nos Estados Unidos sejam utilizadas por outros regimes, entre eles, alguns que não são democráticos", explica à AFP Avi Greengart, da consultoria Currentanalysis.
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