- Foto: Federico Parra/AFPAssembleia Nacional
A Assembleia Nacional da Venezuela, liderada pela oposição, denunciou um “golpe de Estado” do governo de Nicolás Maduro e pediu por rebelião popular, em sessão realizada neste domingo (23).
De acordo com informações da Veja, a sessão foi interrompida quando cerca de 100 manifestantes pró-governo invadiram o local com cartazes do Partido Socialista Unido da Venezuela (SPUV) e gritaram: “A Assembleia vai cair!”. Poucos minutos depois, eles foram escoltados para fora por funcionários e alguns manifestantes ficaram feridos, além de jornalistas, que tiveram equipamentos roubados.
Depois da confusão, a Assembleia Nacional prosseguiu com a denúncia de “uma ruptura de ordem constitucional” causada pelo regime de Maduro. Os legisladores pediram que a comunidade internacional pressionasse com a ativação de mecanismos para o retorno da “democracia” e convocaram o povo da Venezuela “à defesa ativa da Carta Magna“.
O Presidente da Assembleia, Ramos Aluup, afirmou, no início do debate, que a sessão poderia até discutir a abertura de um “julgamento político” contra Maduro. O tema ainda não havia sido abordado até o momento.
Os deputados chegaram até a denunciar a existência de uma “ditadura” no país. “ O povo tem direito à rebelião. Na Venezuela, deu-se um golpe de Estado continuado, que teve seu ápice com o roubo do voto do referendo”, criticou o líder da bancada opositora, Julio Borges.
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