O delegado Otávio Chaves, da Delegacia de Homicídios de Timon, afirmou nesta sexta-feira (05) que o crime bárbaro que resultou na morte de Francisco das Chagas Araújo, 31 anos, em razão de uma discussão por conta do uso de fogos de artifícios, foi presenciado por crianças que assistiram a vítima ser morta a tiros.
Conforme o delegado, tudo começou depois que Francisco das Chagas se dirigiu até as crianças para reclamar sobre o uso dos artefatos. “As crianças estavam soltando foguete, bombas juninas e a vítima teria se incomodado com isso e foi tomar satisfação com essas crianças. O pai de uma dessas crianças não teria gostado e, acompanhado de um outro sujeito e de uma mulher, eles adentraram a casa da vítima e efetuaram disparos contra o rapaz, que acabou indo a óbito lá no local”, disse o delegado Otávio Chaves.
O delegado ressaltou que poderá ouvir as crianças que estiveram presentes na cena do crime, com todo o cuidado necessário para não potencializar a situação traumática vivenciada pelos menores. “É muito complicado ouvir crianças, pois é sempre algo muito traumático, já que eles presenciaram aquela cena toda. A gente poderá fazer uma entrevista informal para tentar colher algumas informações que nos ajudem”, ampliou.
Acusado do crime está foragido
Logo após o assassinato, o autor dos disparos, César Farias de Oliveira, que é vizinho da vítima, se evadiu do local do crime e até o momento não foi localizado pelas forças de Segurança Pública. “Foram encontrados pela equipe da perícia, que esteve lá no local, dois projéteis, é claro que pode haver mais, que tenha ficado na vítima ou que tenha transfixado. A vítima tentou se esconder do sujeito, mas não conseguiu esboçar nenhuma defesa. O acusado tratou de se evadir e não foi mais vista, para tentar se livrar dessa acusação”, finalizou o delegado Otávio Chaves.
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