Cinco bandidos fortemente armados e encapuzados explodiram um cofre de um posto de combustíveis localizado na BR 316, no Distrito Industrial, na saída da cidade de Timon para Caxias, no Maranhão. A ação criminosa aconteceu por volta de 1h da madrugada desta segunda-feira (14).
Em entrevista ao GP1, o presidente do Sindicato dos Postos do Piauí, Alexandre Valença, afirmou que os criminosos chegaram no local, renderam os frentistas e clientes que estavam no posto e foram até o cofre, onde amarraram uma bomba e explodiram o local. Ele ressaltou que apesar da explosão, os bandidos não conseguiram levar o dinheiro que estava dentro do cofre.
“O posto estava funcionando normalmente, chegaram cinco pessoas fortemente armadas, encapuzadas, botaram a arma no povo que estava no local, amarraram a bomba no cofre e explodiram o local. Esse tipo de cofre que a maioria dos postos estão usando são praticamente invioláveis, essa é a sexta tentativa que os criminosos fazem não só nesse lugar, mas em outros locais, como em São Mateus-MA e Teresina, onde eles explodem, mas não conseguem levar nada”, relatou.
O presidente do Sindipostos destacou ainda que apesar de não conseguirem levar o dinheiro, a grande preocupação com esse tipo de ação são os riscos de se explodir uma dinamite próximo as bombas de combustível.
“O grande problema é porque eles soltam uma dinamite do lado de uma dinamite maior ainda, que são as bombas. Eles podem fazer um assalto desse e matar quem está por perto, um frentista, cliente ou vizinhos. Esses cofres são praticamente invioláveis, mas os caras expõem a vida dos outros aos riscos e provocam uma destruição grande, porque quebra tudo e gera um prejuízo enorme”, finalizou.
Equipes do 11º Batalhão de Polícia Militar do Maranhão foram acionadas ainda na madrugada e iniciaram diligências pela região, mas os suspeitos não foram localizados. O caso foi repassado para a Polícia Civil do Maranhão, que está investigando a ação criminosa.
“Esses homens chegaram em um veículo e tentaram arrombar o cofre de um posto com um dispositivo explosivo improvisado. Eles não conseguiram e não houve subtração de valor. As guarnições se deslocaram ao local e fizeram rondas pela região, agora o caso está com a Polícia Civil”, destacou a capitã Ibiapina, relações públicas do 11º BPM.
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