Rauena Pinheiro
O iraquiano identificado como Salwan Momika, que causou polêmica entre os muçulmanos após queimar o Alcorão em 2023, foi morto a tiros na Suécia na noite dessa quarta-feira (29). A informação foi divulgada pela mídia local.
Monika levou dois tiros no momento em que fazia uma live nas redes sociais, dentro de um apartamento em Södertälje, Estocolmo.
Relembre o caso
Monika queimou o Alcorão em 2023. Segundo ele, a ação ocorreu em protesto contra a religião islâmica, e não contra os muçulmanos. No mesmo ano, uma série de protestos envolvendo a queima do livro sagrado dos muçulmanos, foi desencadeada no país nórdico.
Após os protestos, a polícia de Estocolmo autorizou uma manifestação na qual foram queimadas cópias da Torá, o livro sagrado dos judeus, e da Bíblia, o livro sagrado dos cristãos e justificou a aprovação do protesto como “liberdade de expressão”. Momika continuou participando dos protestos.
Porém, após abriu uma investigação sobre “incitação contra um grupo étnico”, já que Momika realizou o ato perto de uma mesquita. Ele buscou asilo político na Suécia anos depois, e também organizou outro protesto em 20 de julho, no qual pisou no Alcorão e usou a bandeira iraquiana para limpar os sapatos do lado de fora da embaixada iraquiana na capital sueca.
Atualmente ele era refugiado do Iraque e sofria perseguições de muçulmanos.
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