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Internacional

Trump retira autorização de 51 funcionários da segurança nacional

A medida foi uma das mais de 200 ordens executivas emitidas por Trump no dia de sua posse.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou as autorizações de segurança de 51 autoridades de segurança nacional que afirmaram que o laptop de Hunter Biden apresentava "todas as características clássicas de uma operação de informação russa".

Em 2020, um total de 51 ex-oficiais de segurança nacional publicaram uma carta dizendo que, embora o laptop não tivesse "nenhuma evidência de envolvimento russo", ele parecia ser uma "operação de informação russa". A carta foi divulgada após o New York Post relatar que havia e-mails indicando que Hunter Biden havia coordenado uma reunião entre seu pai, o então vice-presidente Joe Biden, e um alto executivo da empresa de energia ucraniana Burisma, meses antes de Biden pressionar autoridades ucranianas a demitir um promotor que investigava a empresa.


Foto: Facebook/Donald TrumpDonald Trump
Donald Trump

Entre os ex-oficiais cujas autorizações foram revogadas estão James Clapper Jr., ex-diretor de Inteligência Nacional, os ex-diretores da CIA Michael Hayden e John Brennan, o ex-secretário de Defesa Leon Panetta e o ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton.

A Fox News Digital havia informado anteriormente que investigadores federais do Departamento de Justiça sabiam que o laptop de Hunter Biden não havia sido manipulado e continha "evidências confiáveis".

Legisladores republicanos, incluindo o senador Lindsey Graham, da Carolina do Sul, haviam sugerido a revogação das autorizações de segurança desses ex-oficiais.

A medida foi uma das mais de 200 ordens executivas emitidas por Trump no dia de sua posse, somando-se a outras ações como a retirada dos EUA do Acordo Climático de Paris, acordado inicialmente no governo do ex-presidente Barack Obama em 2015. Trump havia retirado os EUA do acordo durante seu primeiro mandato, em 2020.

Outras ordens executivas assinadas por Trump no primeiro dia incluem a revogação de quase 80 ordens executivas e memorandos emitidos sob Biden, a imposição de um congelamento regulatório e de contratações no governo federal, a proteção contra a "censura governamental" à liberdade de expressão e a determinação de todos os departamentos e agências a lidarem com a crise do custo de vida.

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