Nayrana Meireles
- Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters
Equipes inspecionam local do ataque no Egito
O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi anunciou na noite desre domingo (09), que o país ficará em estado de emergência por três meses, depois dos atentados com explosivos contra duas igrejas coptas, igreja cristã do país.
De acordo com informações da Veja, os ataques deixaram pelo menos 44 mortos durante as comemorações do Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa. Os coptas representam cerca de 10% da população do Egito e são o maior grupo cristão do país. “Há uma série de procedimentos a seguir: em primeiro lugar, um estado de emergência de três meses”, declarou o presidente, acrescentando que a medida será tomada para “proteger” e “preservar” o país.
O anúncio do presidente foi feito em uma entrevista coletiva no palácio presidencial do Cairo, algumas horas depois do duplo ataque reivindicado pelo grupo Estado Islâmico. Segundo a Constituição egípcia, o chefe de Estado ainda deve submeter essa medida do Parlamento, que tem uma semana para se pronunciar.
Os ataques deste domingo acontecem vinte dias antes da visita do Papa Francisco ao Egito, que está marcada para os próximos dias 28 e 29 de abril, a primeira viagem do pontífice ao Oriente Médio.
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