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Cocalzinho de Goiás - Goiás

Acusado de matar policial em Goiás organizou aniversário da vítima

O criminoso que arquitetou o plano de execução foi Manelito Lima Júnior, amigo da vítima por 15 anos.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um dos assassinos do policial penal de Goiás José Françualdo Leite, comemora o aniversário da vítima em um restaurante. O policial foi morto a tiros, e o seu corpo ficou mais de um mês desaparecido, sendo encontrado no dia 6 de janeiro na área rural de Cocalzinho (GO). O corpo estava já em avançado estado de decomposição.

O criminoso que arquitetou o plano de execução foi Manelito Lima Júnior, amigo da vítima por 15 anos e era quem organizava, todos os anos, uma festa de aniversário para o policial penal. Como de costume, em 2022, quando a vítima completou 36 anos, foi Manelito quem planejou a comemoração junto à esposa da vítima.


Na gravação é possível ver Manelito está sentado ao lado de José Françualdo e em diversos momentos ri e interage com o amigo. No momento em que as imagens foram gravadas, o assassino canta os parabéns para o policial.

Além disso, Manelito era responsável pelas finanças de uma loja de aluguel de material de construção que pertencia a José Françualdo. Além de Manelito, outro funcionário da loja foi detido. O segundo suspeito é Daniel Amorim Rosa de Oliveira. Uma mulher identificada como, Marinalda Mendes Vieira, esposa de Manelito, também foi detida, mas responde em liberdade.

O crime

José Françualdo Leite Nobrega foi executado com quatro tiros, três no peito e um nas costas, em 27 de novembro de 2023. O homem estava desaparecido há mais de um mês e foi encontrado sem vida em 6 de janeiro em Cocalzinho (GO).

A polícia consegiu prender o mandante do crime, Manelito Lima Júnior, que confessou todo o crime dando detalhes à Polícia Civil. Segundo ele, o policial convocou uma reunião em casa, naquela noite, em Águas Lindas, para tratar sobre questões financeiras da empresa que era dono.

Antes da reunião começar, Françualdo foi surpreendido e assassinado. Logo depois, Daniel Amorim Rosa de Oliveira e um homem identificado como Felipe, os outros dois envolvidos no crime, levaram o corpo até a região de mata e, lá, atearam fogo no cadáver. Manelito, limpou a residência, em que o crime ocorreu.

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