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Saiba como será tratamento de Hondjakoff contra dependência química

O ex-ator de Malhação iniciou tratamento contra dependência química com o terapeuta Sandro Barros.

Sérgio Hondjakoff, famoso por interpretar o personagem Cabeção, em Malhação, iniciou seu tratamento contra a dependência química. A medida foi tomada após ele vivenciar uma séria crise, há mais de seis dias, em que chegou, inclusive, a fazer uma live ameaçando matar o próprio pai durante um surto. Desde então, Hondjakoff está contando com o apoio de famosos.

Depois dos atores Bruno Gagliasso e Rafael Ilha manifestarem seu amparo, agora foi a vez de Kayky Brito gravar um vídeo, nessa quinta-feira (9), expressando solidariedade ao caso. O trio de famosos recomendou o nome de Sandro Barros, especialista terapêutico em "In-Dependência Química", para ajudar Sérgio Hondjakoff. O profissional concedeu entrevista à imprensa e comentou como será o tratamento.


Terapeuta explica tratamento

Inicialmente, o profissional Sandro Barros expôs que foi bem aceito por Sérgio, devido a indicação dos três famosos, que são amigos de longa data do ruivo. Em seguida, ele detalhou o metódo de tratamento que adotará no caso de Hondjakoff.

"Vou descobrir o que ele gosta de fazer, criar um cronograma que ele goste de praticar, mas sobretudo, eu preciso trabalhar os três pilares: alimentação, sono e atividade física. Quem está nas drogas não come direito, não dorme direito e não faz esporte. O sono tem função reparadora, alimentação também, precisa comer no horário e fazer atividade física", explicou Sandro Barros.

Na sequência, ele esclareceu que seu método se assemelha a um "amigo terapeuta", e apontou que é diferente dos trabalhos desempenhados por psicólogos e psiquiatras. Desse modo, ele atua como um complemento ao ofício desses profissionais.

“Esse meu trabalho de acompanhante terapêutico, em alguns momentos, é tipo um amigo terapeuta, é diferente de psicólogo e psiquiatra, por isso eu complemento esses profissionais. O acompanhante tem muita proximidade e não tem o distanciamento que o psicólogo e psiquiatra precisam ter. O ideal seria o paciente ter um psicólogo por semana, um psiquiatra por mês pelo convênio e ainda o acompanhante terapêutico”, pontuou.

Terapeuta também já foi dependente químico

No passado, Sandro Barros também precisou enfrentar uma batalha contra o vício em drogas, por mais de 20 anos. Ele explicitou que teve três overdoses e uma tentativa de suicídio e além disso, disse que justamente por ter enfrentado tudo isso, conta com a empatia de seus pacientes. “Eu tenho um tripé: a espiritualidade desenvolvida, técnicas de cursos e treinamentos, tudo que eu estudei e me preparei, e a expertise da minha vivência, pois eu passei por isso. Como eu já passei por isso, as pessoas me dão autoridade no assunto”, ressaltou o terapeuta.

Metódo evita internação compulsória em clínicas de reabilitação

Ele também indicou que internações em clínicas são o último recurso no seu tratamento. “Eu tento de tudo. Eu evito internações. Uma das funções é evitar a internação ou então eu atender o paciente depois que ele sai da internação, na inserção social. É como uma fisioterapia, quando a pessoa sai de um estado clínico e ela precisa fazer três meses de fisioterapia pra voltar a andar”, concluiu Sandro Barros.

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