A duquesa de Sussex, Meghan Markle, revelou que sofreu um aborto espontâneo no mês de julho. Em artigo publicano no The New York Times nesta quarta-feira, 25, Meghan escreveu um relato pessoal contando sobre a sua experiência como mãe e o processo de luto.
No artigo intitulado "The Losses We Share" (As perdas que compartilhamos, em tradução livre), a atriz - casada com o príncipe Harry - conta que o aborto aconteceu quando cuidava do filho Archie. "Eu sabia, enquanto agarrava meu primeiro filho, que estava perdendo meu segundo filho", escreveu.
Meghan também disse que a dor da perda do filho foi "quase insuportável" e criticou o silêncio e o tabu em se conversar sobre o tema com mulheres que passaram por experiências semelhantes. "Talvez o caminho para a cura comece com três palavras simples: você está bem?"
"Perder um filho significa carregar uma dor quase insuportável, vivida por muitos, mas falada por poucos. Na dor de nossa perda, meu marido e eu descobrimos que em uma sala com 100 mulheres, 10 a 20 delas terão sofrido aborto. No entanto, apesar da impressionante semelhança dessa dor, a conversa permanece um tabu, repleta de vergonha (injustificada) e perpetuando um ciclo de luto solitário", disse.
Os detalhes íntimos compartilhados no artigo fogem da política usual dos membros mais antigos da família real britânica, que não revelam quase nada sobre suas vidas pessoais. A avó de Harry, a rainha Elizabeth, nunca discutiu sua vida privada em nenhuma entrevista à mídia em seu reinado de 68 anos.
Entretanto, Meghan e Harry deixaram de cumprir suas obrigações reais e se mudaram para os Estados Unidos no início deste ano. Eles vêm tentando criar um novo papel, fora das restrições da vida real britânica.
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