A aquisição de pelo menos 225 mil urnas eletrônicas foi concluída nessa última semana, com a entrega do último equipamento feita pela empresa de Positivo Tecnologia. Essa foi a maior produção de urnas feitas na história do Brasil desde 1996, correspondendo a 21,6% do total de 1.042.118 máquinas fabricadas até hoje.
Em julho de 2020, a empresa de tecnologia venceu o processo de licitação para a produção das novas urnas eleitorais. Rafael Azevedo, coordenador de Tecnologia Eleitoral da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, conta que a equipe da unidade inspecionou a fabricação de alguns módulos em Manaus (AM) e acompanhou todas as fases de montagem final e procedimentos de segurança dos equipamentos em Ilhéus (BA).
“O processo de fabricação é mais complexo do que o da maioria dos equipamentos eletrônicos. O nível de qualidade exigido na linha de produção e na auditoria do TSE é maior do que o empregado no mercado de eletrônicos, tudo visando a maior qualidade possível e estabilidade de um processo tão crítico como o de votação. A auditoria do processo de votação por parte dos servidores do TSE é extenuante e demanda um comprometimento grande da equipe durante muitos meses, em revezamento e longe de suas famílias”, afirma o coordenador.
Os aparelhos de votar possuem UE2020 possuem um novo design, um processador 18 vezes mais rápido que o anterior, além do teclado estar aprimorado e uma bateria que se equivale à vida útil da urna.
O terminal do mesário também passou por modernização: deixou de ter teclado físico e, agora, conta com tela sensível ao toque. Assim, enquanto uma pessoa vota, outra poderá ser identificada pelo mesário, o que aumenta o número de eleitores por seção ou diminui eventuais filas.
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