Nayrana Meireles
Germana Chaves
O vereador de Teresina Dudu Borges conversou com o GP1 sobre o incômodo de deputados que ingressaram recentemente ao PT com a escolha do ex-secretário de Estado da Cultura, deputado Fábio Novo, para liderar a bloco Solidariedade e Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
Dudu afirmou que as divergências de opiniões são comuns na política, contudo, ponderou que neste ano eleitoral não é prudente entregar a missão nas mãos dos parlamentares que ainda estão se acomodando na nova sigla.
“A vinda desses deputados e a escolha da liderança da formação das comissões permanentes da Assembleia em um momento de eleição pode causar algum tipo de desarranjo, mas nada que faça com que se tenha dali um problema. O Fábio Novo é um deputado que todos os deputados que não são do PT, até da oposição, reconhecem o trabalho dele na Fundação Cultural e sem discriminar ninguém. Novo tem capacidade de conduzir essa liderança”, disse o vereador.
“Você colocar alguém para fazer liderança de um governo em um momento de eleição sem ter um maior conhecimento, não só do PT, como do governo, é diferente de colocar alguém que já está no partido. Qual é o conhecimento que esses sete deputados teriam em relação as próprias dinâmicas do PT? O PT é diferente dos outros. A gente discute muito e debate muito, mas acredito que tudo já esteja resolvido”, declarou Dudu.
O vereador lembrou ainda que o fato de os novos petistas terem vindo há pouco tempo das siglas de origem causa um desconforto natural até todos conseguirem se ambientar ao novo contexto.
“Dos sete deputados com mandato que vieram para a federação, vieram para o PT, até então estavam acomodados nos partidos originais deles. Parte do PL, parte do PTB de uma hora para outra teve que migrar para outro partido. Discutiam também com o PSB, que acabou tendo problema na Federação Nacional. Eles tiveram que rediscutir a estratégia. Então tudo foi muito rápido, até para todos nós”, finalizou Dudu.
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