Aconteceu, na manhã desta sexta-feira (01), as filiações do suplente de deputado estadual, Paulo Martins, e do ex-coordenador das Câmaras Setoriais, Sérgio Vilela, ao Solidariedade. O evento aconteceu no gabinete do deputado Evaldo Gomes, presidente estadual do partido, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
Sérgio Vilela explicou que a inviabilidade eleitoral foi o que o levou a trocar o PT pelo Solidariedade. De acordo com ele, a entrada de vários deputados no Partido dos Trabalhadores acabou prejudicando as candidaturas dos novatos.
“Eu faço fazer parte de um grupo dentro do PT que teria seu espaço garantido. O que não tinha muito lá para mim, na minha análise, era viabilidade eleitoral. Como todos sabem entraram vários deputados e todos com mandato. E todo deputado tem um gabinete na Assembleia e uma secretaria ou um órgão do Governo do Estado. Então, tem uma condição bem melhor em relação a quem não tem, que é o meu caso. Mas a estrutura realmente não é competitiva para os novos candidatos dentro do PT, na minha avaliação, pelo menos”, argumentou Sérgio Vilela.
“O que eu tenho mesmo é trabalho, durante os sete anos em que eu estive conduzindo as Câmaras Setoriais. Nós atingimos uma meta bastante significativa com obras ou ações em 50 municípios e 120 ações com envolvendo obras, equipamentos e tudo mais. Então, é em cima dessa base que eu estou disposto a colocar o meu nome para avaliação da sociedade, é baseado nesse trabalho”, complementou Vilela.
Questionado se tem alguma mágoa do PT, Sérgio garantiu que não e que apoiará as candidaturas de Lula, Wellington Dias e Rafael Fonteles. “Zero mágoa, nenhuma mágoa, vamos trabalhar para eleger Lula, Wellington e Rafael, com todo o empenho. Eu costumo dizer que eu sou um petista no Solidariedade. Então, tem alguma troca de sinal mais ou menos aí, mas é parte da conjuntura, é parte das negociações, da política”, declarou.
Sérgio Vilela disse ainda que conversou com Wellington Dias sobre a sua saída do PT para o Solidariedade. “Eu estive com Wellington Dias, conversei e ele disse que eu fosse para onde seria melhor para mim. E eu não vejo como ser diferente porque o Solidariedade é parte do Governo, inclusive tem espaços no governo, espaço na gestão do governo”, concluiu.
Ver todos os comentários | 0 |