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Eleições 2022

“Não vou ser candidato a deputado federal”, afirma Sergio Moro

Ex-juiz diz que vai se dedicar a construir um “centro democrático” forte para enfrentar Lula e Bolsonaro.

Em pronunciamento na tarde desta sexta-feira (01), o ex-juiz Sergio Moro comunicou que não vai se candidatar a nenhum cargo eletivo nesse ano, nem mesmo ao posto de deputado federal, como vinha sendo cogitado após sua desistência de disputar a presidência. O ex-ministro da Justiça explicou que abriu mão de concorrer nestas eleições para ajudar na construção de um “centro democrático” forte o suficiente para enfrentar Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Moro ressaltou que não desistiu do seu “sonho de mudar o Brasil”, mas ponderou que não tem ambição por cargos, e por isso abriu mão de disputar qualquer vaga nestas eleições, para poder atuar nos bastidores.


“Para livrar o Brasil desses extremos coloquei meu nome à disposição do país. Não tenho ambição por cargos, se tivesse, teria permanecido como juiz federal ou ministro da Justiça. Também não tenho necessidade de foro privilegiado, ou outros privilégios que sempre repudiei e que defendo a extinção, aliás, não vou ser candidato a deputado federal”, declarou.

Luciano Bivar

Na avaliação de Sergio Moro, o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, é quem vem liderando a construção de um centro competitivo. “Precisamos com urgência da união do entro democrático contra os extremos. Hoje no Brasil quem lidera a formação desse polo político é Luciano Bivar, presidente do União Brasil, dialogando com as demais forças políticas do centro. Filiei-me ao União Brasil com a intenção de auxiliar a unificação do centro democrático, exigência para derrotar o populismo e o radicalismo que ameaçam a nação”, colocou.

Adesão de mais lideranças

O ex-ministro enfatizou que sua decisão exigiu bastante desprendimento, e se dirigiu a nomes que hoje pretendem disputar a presidência, para que reavaliem os planos e optem por uma aliança.

“Fui a primeira liderança a fazer esse gesto político em prol da união do centro democrático. Friso, não colocarei meus interesses pessoais a frente dos interesses do país. Precisamos de outros atos de desprendimento, de Luiz Felipe d’Avila (NOVO), João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Simone Tebet (PSDB), André Janones (Avante), e de lideranças partidárias, para fazer prosperar essa articulação democrática”, pontuou.

Saída do Podemos

Ao final de seu pronunciamento, Moro saudou a direção do Podemos, sigla que trocou pelo União Brasil, e reforçou que seu antigo partido também cabe nessa articulação do centro. “Em relação a sua presidente, Renata Abreu, eu tomo a liberdade de registrar a minha admiração e os meus agradecimentos, por terem viabilizado a caminhada até este momento”, concluiu.

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