Germana Chaves
Wanessa Gommes
A deputada Teresa Britto anunciou nesta segunda-feira (28) que vai continuar no Partido Verde, mas que não seguirá na base aliada do governador Wellington Dias. Essa decisão da parlamentar não foi bem vista dentro do PT, que decidiu pela federação com o PV e PCdoB a nível nacional. Ao GP1, o deputado Franzé Silva afirmou que a Executiva do PT vai cobrar uma intervenção do PV Nacional.
Franzé ressaltou que a situação será discutida dentro do partido, porque há regras para a federação e uma delas é justamente seguir em unidade por quatro anos em relação a todas as deliberações do grupo. “Está bem claro como é que funciona a federação, ela se dá a nível federal, estadual e municipal juntando partidos que vão seguir o mesmo rumo, tanto no campo ideológico quanto no campo político. Na federação nós temos regras e regras que deverão ser seguidas”, advertiu o deputado.
“Nós vamos levar ao conhecimento da Executiva do PT esse posicionamento da deputada Teresa Britto e cobrar da Executiva Nacional que seja feito um diálogo com a Executiva Nacional do PV”, completou Franzé.
Ainda de acordo com o deputado, a colega tem todo o direito de se manter independente, desde que não esteja dentro da federação. “A deputada Teresa Britto está destoando do espírito do que é esse novo sistema político, que é a federação. Acredito que o Partido Verde, na sua direção nacional, deverá tomar um posicionamento em relação a essas declarações e atitudes da deputada Teresa Britto. Ela tem total autonomia, desde que esteja fora da estrutura da federação”, enfatizou Franzé.
Entenda o caso
O PV nacional decidiu compor federação juntamente com o PT e PCdoB. Desde então, o destino político da deputada passou a ser uma incógnita porque, no Piauí, Teresa Britto se posicionou como adversária do governador Wellington Dias.
Continuando no PV e integrando a federação, Britto teria que apoiar integralmente o projeto para eleição de Lula para presidente, Wellington Dias para o Senado e Rafael Fonteles para o Governo do Estado. Contudo, ela afirmou que manterá uma postura independente e que não participará da base aliada governista.
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