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Eleições 2022

Teresa Britto diz que continuará no PV e descarta aliança com Wellington

O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Cine Teatro da Assembleia Legislativa do Piauí.

Lucas Dias/GP1 1 / 6 Teresa Britto Teresa Britto
Lucas Dias/GP1 2 / 6 Marcelo Silva Marcelo Silva
Lucas Dias/GP1 3 / 6 Coletiva da deputada Teresa Britto Coletiva da deputada Teresa Britto
Lucas Dias/GP1 4 / 6 Coletiva aconteceu no Cine Teatro da Alepi Coletiva aconteceu no Cine Teatro da Alepi
Lucas Dias/GP1 5 / 6 Coletiva aconteceu nesta manhã Coletiva aconteceu nesta manhã
Lucas Dias/GP1 6 / 6 Deputada Teresa Britto Deputada Teresa Britto

A deputada Teresa Britto anunciou, na manhã desta segunda-feira (28), que vai permanecer no PV, mas que não integrará a base aliada do governador Wellington Dias. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Cine Teatro da Assembleia Legislativa do Piauí. O representante nacional do PV, Marcelo Silva, esteve presente na solenidade.

"Estou no Partido Verde e vou ficar no Partido Verde. Foi aqui que construí a minha história. Não ficarei por conveniência. Não vou deixar o Partido Verde se acabar. Nossa voz não vai calar, vai continuar em defesa do Piauí. Estamos vivendo um momento que vai passar e vai passar rápido", afirmou Teresa Britto.


O destino político da deputada passou a ser uma incógnita depois que o PV nacional decidiu compor federação com PT e PCdoB. Isso porque no Piauí, Teresa Britto se posicionou como adversária do governador Wellington Dias. Contudo, uma das prerrogativas da federação é justamente seguir em unidade por quatro anos acerca de todas as deliberações do grupo.

Mas, Teresa Brito foi bastante incisiva ao declarar que não será aliada de Wellington e que manterá uma postura independente. "Não vou fazer parte da base do governo, não queremos cargos, não queremos estar na base do governo, como muitos já foram ou estão, vamos ter uma linha independente de trabalhar pelo Piauí, nosso foco é a defesa dos cidadãos piauienses", enfatizou.

Teresa disse ainda que está indo forçada para a federação e que a decisão do PV nacional foi para que o partido continuasse existindo por conta das novas regras eleitorais. "A legislação faz isso, nós vamos ver como vai ficar essa situação. Sim [está indo obrigada], lógico, não foi uma coisa que nós, do Piauí, criamos, foi a nacional, mas nós, do Piauí, somos partido, e o Partido Verde é um partido necessário no mundo inteiro, não vamos deixar o PV morrer por conta de uma federação esdrúxula que fez uma forma de acabar com os partidos políticos. O PV está numa federação para ele sobreviver", esclareceu.

Questionada se subirá no palanque de Wellington Dias, pré-candidato ao Senador, e de Rafael Fonteles, pré-candidato a governador, Teresa respondeu que ainda não sabe, mas que sua campanha não está aliada à eleição majoritária. "Não sei. Eu nunca fiz campanha atrelada à majoritária, sempre fiz minha campanha independente, quero fazer minha campanha como eu sempre fiz", ressaltou.

O pensa o diretório nacional

Marcelo Silva explicou que a maioria dos integrantes do PV nos estados aprovou a federação. “A federação é um a instituição nova e a grande maioria decidiu que vamos pertencer nessa federação que está consolidada PT, PCdoB e PV, somente os diretórios do Piauí, Paraná, Bahia e São Paulo foram contra”, contou.

Ele disse ainda que a decisão de Teresa Britto será respeitada e que ela continuará independente. "Chegamos a essa conclusão de fazer essa federação para, inclusive, apoiar Lula, a gente sabe que aqui no Piauí é oposição, mas isso não poderia obrigar a saída da deputada do partido, temos que respeitar, a Teresa continua com a independência dela, atuação dela, sem problemas", declarou.

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