A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves será, sim, candidata nas eleições de outubro. O cargo e o Estado ainda estão em aberto, mas o partido já foi definido: é o Republicanos. A filiação está marcada para a próxima segunda-feira, 28.
Como mostrou o Estadão, Damares comunicou ao presidente na segunda-feira que havia desistido da disputa, diante das dificuldades de conseguir partido e espaço político na sua primeira opção, o Amapá do senador Davi Alcolumbre (União Brasil), candidato à reeleição e principal adversário da ministra no Estado. Mas Bolsonaro afirmou, no mesmo dia, que tentaria contornar a decisão. E conseguiu.
De acordo com um auxiliar de Damares, o presidente disse a ela que precisaria de sua candidatura para um projeto maior: ampliar a bancada governista do Congresso em um eventual segundo mandato e selar a aliança com o Republicanos, em um pacto que ainda envolve a filiação ao partido do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo de São Paulo. “Ela tinha desistido, mas o presidente é o capitão e Damares é leal a ele”, disse um interlocutor de Bolsonaro.
Na semana passada, o vice-presidente Hamilton Mourão se filiou à legenda.
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