Thais Guimarães
O ex-prefeito de Piracuruca, Raimundo Alves (PSD), concedeu entrevista ao GP1 na tarde desta sexta-feira (25), após circular a informação de que ele já teria decidido pelo rompimento com o grupo político do deputado federal Júlio César (PSD), por ter sido preterido na indicação para a vaga de primeira suplência de senador na chapa de Wellington Dias (PT). Dr. Raimundo, como é mais conhecido, afirmou à nossa reportagem que “merecia mais respeito” por parte do PSD.
Raimundo Alves explicou que ainda não decidiu se vai ou não romper com o grupo, e esclareceu que a última conversa que teve com Júlio César foi na terça-feira (22), quando o deputado anunciou que havia escolhido a esposa, Jussara Lima, para ocupar a suplência de senador.
“Ainda não conversei [com Júlio César]. Eu tive uma conversa com ele na terça-feira, com ele e com o Georgiano, onde eles me disseram: ‘olha, infelizmente, o seu pedido é um pedido justo, mas você não será contemplado’. Eu disse: ‘tudo bem, eu entendo, compreendo a decisão, respeito a decisão, agora espero que vocês entendam e compreendam a minha decisão, que não será tomada agora’. A conversa foi nesses termos”, detalhou.
O ex-gestor ressaltou que não tem pressa em comunicar sua decisão. “Eu não tenho pressa, não sou candidato, candidatos são eles, não preciso mudar de partido, não preciso romper, basta escolher o meu candidato, pode não ser ele. Estou refletindo”, colocou.
Apoio a Rafael Fonteles mantido
O ex-prefeito foi questionado se o apoio a Rafael Fonteles (PT) estava mantido, mesmo com o imbróglio com o PSD, e ele garantiu que estava 100% fechado com o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores. No entanto, Raimundo Alves enfatizou que merecia mais respeito por parte do deputado Júlio César.
“Cem por cento [fechado com Rafael Fonteles], só que eu merecia mais respeito do grupo do PSD, que eu não tive”, concluiu.
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