Para a esposa e o filho, filé mignon; e para os correligionários, sobram apenas os ossos. Essa é a filosofia que há anos vem sendo empregada pelo deputado federal Júlio César aos súditos do PSD.
Essa velha política da oligarquia familiar, ficou evidenciada na decisão do parlamentar de escolher a esposa, Jussara Lima, para primeira suplência de senador do governador Wellington Dias, em detrimento do apoio de um importante aliado político, o ex-prefeito de Piracuruca Raimundo Alves que, aliás, tem toda razão de se revoltar contra o dirigente regional do PSD no Piauí.
Júlio César é deputado federal, o filho Georgiano Neto é deputado estadual e a esposa, será indicada para suplente de Wellington, que poderá ser ministro, num eventual Governo Lula.
Raimundo Alves, se quiser, terá que se contentar em ser indicado para um cargo qualquer, de terceiro escalão, sem nenhuma relevância.
Resta saber se ele terá coragem e peito para romper politicamente ou ficar resmungando e com ameaças.
Façam as suas apostas!
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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