A proposta de unir os pré-candidatos a Câmara Federal pelo PSD e MDB em uma única sigla, tem encontrado muitos percalços, sobretudo, por parte do grupo do deputado federal Júlio Cesar Lima, dirigente da sigla pessedista no Piauí.
Líderes emedebistas ouvidos pelo GP1 neste final de semana, falaram da necessidade do presidente do MDB no Piauí, senador Marcelo Castro, se apresentar e assumir as rédeas dos entendimentos junto ao governador Wellington Dias (PT-PI) e ao pré-candidato ao Governo Rafael Fonteles (PT), com intuito de desatar os nós existentes nas tratativas preliminares.
O problema maior, segundo um interlocutor do Palácio de Karnak, está centrado nas imposições feitas pelos líderes do PSD, que exigiram a ida dos pré-candidatos a federais para o Partido Social Democrático e os pré-candidatos a deputados estaduais, para o MDB, fazendo assim, uma fusão cruzada entre as duas legendas.
E um dos argumentos do PSD para esse pedido, é justamente o fato de ter perdido a ‘queda de braço’ para a sigla emedebista quanto a indicação de um nome para a vaga de vice na chapa majoritária do Governo, restando a eles apenas a primeira suplência de senador.
Além disso, a bancada do Congresso Nacional define o fundo partidário e o tempo de TV que cada um vai dispor, o que interfere diretamente na representatividade e tamanho do partido.
As duas agremiações estão encontrando dificuldades de formar suas chapas, em virtude da nova regra eleitoral que impede as coligações proporcionais.
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