Base aliada não será contra indicações pessoais de Rafael, diz João Mádison

Mesmo antes do final do segundo turno da eleição presidencial, a base aliada do governador eleito, Rafael Fonteles (PT), segue em conversas para definir nomes que irão ocupar as secretarias estaduais a partir de 2023. Em entrevista ao GP1, nessa quinta-feira (27), o deputado reeleito João Mádison (MDB), afirmou que o MDB, partido com a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa do Piauí e demais siglas, não serão contra as indicações pessoais do novo chefe do executivo piauiense.

Conforme o emedebista, os deputados estão ouvindo as sugestões de Rafael Fonteles e já foram avisados que as secretarias estratégicas como Segurança, Saúde e Educação serão ocupadas por nomes de confiança do petista. Ao todo, a base aliada é formada por 22 deputados estaduais, oito deputados federais e dois senadores.

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Foto: Lucas Dias/GP1

João Mádison

“Ele [Rafael Fonteles] tem chamado todos os deputados estaduais, não só do MDB, como da base de sustentação, são vinte e dois, tem conversado. Nesse primeiro momento ele tem ouvido as sugestões e tem dito que depois das eleições ele vai bater o martelo em todas essas discussões. Tem muitas informações, mas nenhuma ainda certa. O que ele tem passado para nós é que as pastas de Segurança, Educação e Saúde ele quer indicá-las, então todos nós estamos cientes disso, todos nós concordamos com isso e acreditamos que isso é até importante para que a gente possa está fazendo uma administração mais técnica nessas áreas, o que não quer dizer que político também não possa participar, porque os políticos eles são aqueles que elegem, que estão sempre trabalhando”, pontuou o deputado.

Ainda segundo Mádison, Rafael Fonteles vai reconhecer a força política dos aliados e deve conseguir atender as demandas, fazendo com que a nova administração concilie as indicações pessoais e de parlamentares.

“Então, o Rafael sabe da importância dos políticos, dos deputados para sua eleição, então eu tenho certeza que ele vai também, dentro dessas áreas, usar políticos para fazer também a parte política porque ninguém faz só parte técnica tem que ter a sensibilidade política e a responsabilidade administrativa. Eu sempre gosto de dizer isso. Eu acho que as duas coisas vão prevalecer na administração do Rafael”, finalizou.