Lívia Pessoa
Brunno Suênio
Na reta final do período eleitoral, o comandante-geral da Polícia Militar do Piauí, Scheiwann Lopes, reforçou esquema de segurança para a votação do segundo turno das eleições presidenciais para este domingo (30) em todo o Estado.
Em entrevista ao GP1, o comandante afirmou que, a exemplo do 1º turno, vai seguir os mesmos procedimentos que possibilitaram um pleito tranquilo, com pequeno número de ocorrências no Piauí.
“Time que está ganhando a gente mantém. Então, toda a logística e estrutura do primeiro turno se mantém no segundo turno. As pessoas acham que é diferente, por não ser estadual ou federal, mas não importa, o que importa é o local de votação, pois as sessões e as pessoas são as mesmas. Elas vão ter que se deslocar até lá para votar, nem que seja só por um voto, que é para presidência”, afirmou o comandante-geral.
Scheiwann Lopes manteve os mais de 5 mil homens para efetuar a segurança dos eleitores, além de trazer oficiais que serão responsáveis por fiscalizar as tropas e acatar suas ordens.
“Serão 5.200 homens, somados da capital e do interior e tem que ser empregada toda a logística, porque o cidadão piauiense precisa ter uma segurança no local de votação para poder exercer com tranquilidade o seu sufrágio universal. Nas 74 zonas eleitorais tem um oficial superior, um major ou um tenente-coronel que irá ficar à disposição do juiz eleitoral para qualquer problema que tiver na área de segurança. Fora isso, toda tropa que irá ser remanejada para o interior terá um comandante. Ainda mais, vai ter um oficial superior coronel, do alto comando, nas 16 regiões, em representação ao comando-geral”, explicou Scheiwann.
Por fim, o comandante-geral disse estar com perspectivas positivas em relação ao segundo turno, pois mesmo sendo uma eleição polarizada e com ânimos acirrados, os dados do primeiro turno foram tranquilos.
“Olha, possibilidade tem de tudo, né? Também tinha no primeiro turno e nós vimos um dos pleitos eleitorais mais tranquilos da história do Piauí e da Polícia Militar. Quase zero ocorrências. A aposta é que seria uma eleição tumultuada, com problemas com a polícia e vimos aí um planejamento antecipado da Polícia Militar que possibilitou o policial votar no seu local de trabalho. Tivemos aí toda uma logística e uma estrutura planejada esquentada com as autoridades judiciais e as autoridades de Segurança Pública. Enfim, todo um planejamento prévio que colaborou e possibilitou mais tranquilidade e estamos apostando na mesma batida agora para o segundo turno”, concluiu o comandante geral da PM-PI, Scheiwann Lopes.
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