A ida de Ciro Nogueira para o Ministério da Casa Civil acabou por afastá-lo da possiblidade de ser candidato ao Governo do Piauí nas eleições de 2022, como há tempos vinha sendo alardeado aos quatro cantos do Estado.
A estratégia do senador licenciando é utilizar todo o seu prestigio na esfera nacional para 'vitaminar' alguns nomes de seu grupo para, ao final, lançar ao comando do Palácio de Karnak no ano que vem aquele que melhor se viabilizar durante o processo de construção.
Conforme alguns aliados ouvidos pelo GP1, a missão de Ciro é grandiosa e tentar conciliá-la com uma candidatura governamental, acabaria atribulando e sobrecarregando o ministro, sobretudo, no trato das demandas do Governo Federal. Desta forma, também, o ministro não correria o risco de negligenciar o projeto político/eleitoral da oposição.
Pé na estrada
O ministro ordenou aos aliados que percorram o Estado levando na bagagem as alternativas que sua equipe dispõe para confrontar os adversários.
O resultado desta perseguição servirá para definir, no momento oportuno, as peças que estarão na briga de 2022, sobretudo, pelo Governo do Estado. A priori, os nomes mais destacados até aqui são das deputadas federais do PP, Iracema Portella e Margarete Coelho, além do ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB) e do ex-senador João Vicente Claudino (PTB).
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