O PSD tem pressionado o governador Wellington Dias para compor a chapa majoritária como forma de reconhecimento e o Progressistas está de olho nessa insatisfação com objetivo de levar o partido para a oposição. Contudo, o deputado estadual, Franzé Silva (PT), disse nesta terça-feira (20) que acredita na permanência do PSD na base do Governo.
“Acredito e trabalho para isso [manter a base unida]. Não acredito, aí eu falo com certeza, pelo que tenho dialogado com o deputado Georgiano Neto, que o PSD possa sair da base”, garantiu Franzé.
Mudança no sistema eleitoral
Franzé também falou sobre a possibilidade da utilização do “distritão” nas próximas eleições, que tem divido opiniões no meio político. Para o deputado, promover essa mudança, às vésperas de um pleito eleitoral, criaria uma instabilidade política. “É uma regra que vai mudar com o jogo praticamente em andamento, nós tínhamos a sinalização de uma regra que foi a eleição de 2020 e todo mundo se organizou partidariamente pensando nessa regra. Se essa substituição acontecer, nas vésperas das eleições, é uma coisa que vai criar uma instabilidade política”, afirmou.
No sistema “distritão” são eleitos os mais votados sem levar em conta os votos dados aos partidos, como acontece no atual sistema proporcional.
Eleição proporcional
Sobre a estratégia do PT para a formação da chapa proporcional para deputado federal e estadual, Franzé disse que a sigla está tentando se fortalecer internamente. Ele também negou que o partido esteja restringindo a filiação de deputados.
“Não existe questão de restringir, existe uma estratégia em andamento no partido, como não sabemos quais vão ser as regras para 2022, o que estamos buscando é tentar fortalecer a estratégia interna para que depois possamos discutir externamente a proposta da vinda de novos deputados”, declarou Franzé Silva.
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