A Meta, plataforma dona do Facebook, Whatsapp e Instagram, concordou em pagar uma multa no valor de US$ 25 milhões, aproximadamente R$ 150 milhões, para que Donald Trump encerre um processo movido contra a empresa.
A ação movida pelo presidente dos Estados Unidos questiona a suspensão de suas contas nas redes sociais após a invasão ao Capitólio, ocorrida em 6 de janeiro de 2021. Neste dia, diversos apoiadores de Trump invadiram o Congresso para protestar contra o resultado das eleições presidenciais de 2020.
Conforme divulgado pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal, o acordo estabelece que a maior parte da multa, US$ 22 milhões, vai ser destinado para a biblioteca presidencial do republicano, enquanto o resto irá cobrir as despesas processuais.
Mark Zuckerberg, fundador da Meta, tem manifestado apoio a Trump desde a vitória do republicano nas eleições de 2024. Ele esteve presente na cerimônia de posse do presidente. Dias antes, o magnata anunciou o fim do programa de checagem de fatos do Facebook, Whatsapp e Instagram, além de outra medidas adotadas em defesa da liberdade de expressão nas redes sociais, uma das principais bandeiras defendidas por Trump.
Inversão de postura da Meta em relação a Trump
Quando suspendeu os perfis de Donald Trump nas redes sociais, a Meta argumentou que o atual presidente dos EUA utilizava a plataforma para dizer que as eleições de 2020 havia sido fraudada. No pleito, Joe Biden venceu o republicano.
Na época, Zuckerberg ainda declarou na época que “os riscos de permitir que o presidente continue a usar nosso serviço neste momento são grandes demais”.
Entretanto, cinco anos depois, a plataforma de Zuckerberg mudou o posicionamento, e recentemente afirmou que a empresa quer “restaurar a liberdade de expressão. “O que começou com um movimento para ser mais inclusivo tem sido cada vez mais usado para calar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes, e isso foi longe demais”, declarou o dono da Meta em vídeo para as redes sociais.
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