Exímio articulador e um dos principais líderes políticos do Brasil na atualidade, o ministro-chefe da Casa Civil, senador licenciado Ciro Nogueira (Progressistas), vai trabalhar para levar os membros do PL do Piauí para o palanque do presidente da República, Jair Bolsonaro, que se filia ao partido no próximo dia 30 deste mês.
O start para Ciro agir de maneira mais efetiva nesse projeto será a entrada de Bolsonaro. Habilidoso, o ministro procederá de maneira discreta e sem alardes tentará concretizar a estratégia. A intenção é levar o partido em bloco, mas não sendo possível, será feita uma ação minuciosa para atrair os principais nomes da sigla, a exemplo da deputada federal Marina Santos.
O ministro tem ciência que será missão quase impossível conquistar apoios de liberais como o deputado federal Fábio Abreu e os deputados estaduais Coronel Carlos Augusto, Dr. Hélio Oliveira e o presidente do PL no Piauí, Fábio Xavier, que são aliados genuínos do governador do Estado, Wellington Dias, que é do PT, sigla adversária do chefe do Palácio do Planalto.
Os obstáculos impostos pela solidez destas relações com Wellington Dias não serão motivos para impedir as investidas do ministro da Casa Civil.
"Estaremos juntos"
Apesar de ser precoce falar em acordos firmados devido a distância do processo eleitoral de 2022, o chefe do executivo piauiense tem declarado convicção de que contará com o apoio da maioria dos correligionários do PL, independentemente de partido.
Essa confiança foi revelada em recente entrevista de Wellington ao GP1. “Ainda não marcamos [reunião], mas é certeza que estaremos juntos para governança e para desafios de 2022”, assegurou Dias, na ocasião.
Aval nacional
Mesmo com a palavra do presidente nacional da agremiação, Valdemar Costa Neto, dando total autonomia para o PL do Piauí, existe um clima de total insegurança no Estado. Isso porque Bolsonaro é adversário de primeira hora do PT e o temor é que no futuro venha algum tipo de imposição para que haja rompimento com o Governo Wellington Dias. Por esse motivo, há necessidade de uma discussão ampla e cautelosa para evitar problemas no ano que vem.
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