O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad se reuniu nesta quarta-feira, 15, em Brasília, com os principais caciques do PT para definir as estratégias de como o partido levará a campanha presidencial para as ruas.
Candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad deverá começar a campanha em viagens pelo Nordeste, priorizando inicialmente a Bahia porque o candidato do partido à reeleição no Estado, Rui Costa, está bem cotado nas pesquisas. "Se tem um resumo dessa reunião é que defendemos botar o bloco na rua", afirmou o ex-governador da Bahia Jaques Wagner, candidato a senador pelo PT da Bahia.
- Foto: Júlio Zerbatto/Futura Press/Estadão ConteúdoFernando Haddad
De acordo com Jaques Wagner, os governadores presentes ao encontro defenderam apressar a circulação da chapa pelo País. "Ele como vice registrado pode rodar o Brasil apresentando o programa de governo. ... Ninguém ganha eleição sem fazer campanha e, como Lula não pode fazer a campanha, Haddad faz como vice", disse.
Para Wagner, a exposição de Haddad à frente da campanha nacional petista não passará a ideia de que o partido abandonou a candidatura de Lula. "Ninguém sombreia o Lula. Então não tem problema. Nós não estamos aceitando nada do que está posto", disse.
Questionado sobre se, eventualmente, seu nome poderia novamente ser posto como uma das possibilidades para se substituir Lula caso sua candidatura seja impugnada pela Justiça, Wagner negou a possibilidade e disse que esta já é uma questão superada.
Wagner participou de um almoço com Haddad, governadores e lideranças petistas na sede do partido em Brasília. Antes do almoço, em conversa com jornalistas, o ex-ministro tentou corrigir uma declaração feita há dois dias em defesa do direito de o ex-prefeito ser mais exposto pelo partido.
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