O pré-candidato à presidência da República pelo MDB, Henrique Meirelles, minimizou o fim da executiva estadual do partido em Minas Gerais, a poucos meses das eleições. Para ele, a vitória na convenção do MDB já está garantida. "O importante é que teremos o apoio dos parlamentares de Minas que mantêm o voto na convenção nacional. A margem que nós temos na convenção é muito ampla, e não será uma diferença de poucos votos que vai ser decisiva", disse a jornalistas um pouco antes de fazer uma palestra para empresários associados ao Lide no Copacabana Palace, tradicional hotel da zona sul do Rio.
Segundo ele, a vitória já está garantida na convenção do MDB "com mais de 450 votos", independentemente da questão de Minas Gerais. Na segunda-feira 16, o presidente do MDB, Romero Jucá, dissolveu a Executiva Estadual do partido em Minas, abrindo espaço para uma aliança com o PT no Estado.
- Foto: Lucas Dias/GP1Henrique Meirelles
"Já temos mais de 450 votos assegurados na convenção independentemente da questão de Minas Gerais, que assim mesmo terá 17 votos na convenção", explicou.
Ele negou que haja divergência em relação à sua candidatura dentro do partido, afirmando que haver alguma diversidade é até positivo, já que o MDB é um partido amplo e nacional e "a divergência só qualifica o debate", afirmou, dizendo que vencerá com grande margem a convenção do partido e também sairá vitorioso na eleição presidencial.
Ele destacou o crescimento das intenções de votos no seu nome, e avaliou que a melhora perante da opinião pública está vindo antes do esperado. Para ele, será apenas uma questão de tempo para que os eleitores conheçam a sua história profissional e garantam a vitória nas urnas.
"Eu não tenho nenhum tipo de acusação de processo, minha carreira é transparente. Retiramos o País da maior recessão da história", disse o ex-ministro da Fazenda.
Ele informou que já está conversando com outros partidos para formar alianças, mas não revelou quem seriam os primeiros a serem anunciados, e negou que o desempenho da economia neste ano possa prejudicar a sua candidatura.
"A economia não cresce porque existe incerteza com alguns candidatos, mas vamos ganhar e o Brasil vai decolar, e vamos ter crescimento acima de 3% em 2019", concluiu.
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