Na Argentina, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), utilizado para medir a inflação, chegou a 2,7% no mês de dezembro. Embora seja um percentual maior do que o registrado em novembro, de 2,4%, o índice ainda é considerado inferior ao registrado no início do governo de Javier Milei.
O governante tomou posse em dezembro de 2023, sucedendo o então governo esquerdista de Alberto Fernández. Nesse período, a inflação no país chegava a 300%. Desde que assumiu a Casa Rosada, Milei tem adotado medidas voltadas à contenção de gastos no setor público, o que tem melhorado o cenário econômico argentino.
Conforme o relatório completo divulgado nesta terça-feira (14) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), o índice anual da inflação chegou a 117,8%.
Entre os setores que mais registraram alta nos preços estão o de habitação, com 5,3%, e o setor de comunicação, com 5%. Contrastando com eles, está o setor de alimentos e bebidas não alcoólicas, que registrou a menor alta, de apenas 2,2%. Produtos como carnes e derivados, pão e cereais, leite, laticínios e ovos tiveram alta nos preços.
Recuperação econômica
No terceiro trimestre de 2024, o governo da Argentina anunciou que o país saiu de um período de recessão, o que é resultado da desvalorização implementada por Milei logo após ele assumir a presidência.
Com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 3,9% entre julho e setembro, em comparação ao trimestre anterior.
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