Davi Fernandes
No ano passado, 93,1% de toda a eletricidade gerada no Brasil veio de fontes renováveis, como hidrelétricas, parques eólicos, fazendas solares e usinas a biomassa, segundo um estudo da Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A produção de energia limpa representou mais de 70 mil megawatts médios. As hidrelétricas foram responsáveis por cerca de 58% da capacidade instalada da matriz energética brasileira e geraram quase 50 mil megawatts para o Sistema Interligado Nacional (SIN), um crescimento de 1,2% em comparação com 2022.
Apesar da preocupação, as usinas encerraram o ano com níveis de reservatório confortáveis para o enfrentamento do período sem chuvas em 2024. As fontes solar e eólica foram responsáveis por mais de 13 mil megawatts médios, um número 24% maior se comparado com levantamento anterior.
Com a entrada de novos empreendimentos, ambas as fontes totalizam 42,6 mil megawatts em capacidade instalada de três usinas de Itaipu, ou seja, o que podem ofertar. A modalidade da Geração Distribuída, conhecida por ajudar a reduzir a demanda de todo o país, já que o consumidor produz a sua própria energia, estabeleceu um novo recorde e avançou 42,5% no ano passado.
A maior parte da energia foi gerada por consumidores em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, mostra o levantamento.
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