O dólar iniciou esta sexta-feira (27), penúltimo pregão do ano, com alta de 0,32%, sendo cotado a R$ 6,19. O movimento ocorre em um dia marcado por baixa liquidez, enquanto os mercados acompanham discussões sobre o pagamento de emendas parlamentares e a divulgação de indicadores econômicos relevantes, como o IPCA-15 de dezembro e a taxa de desemprego de novembro, obtida pela Pnad Contínua.
Ao longo da semana, a moeda norte-americana acumulou ganhos de 1,74% e encerra o mês com valorização de 2,95%. No acumulado de 2024, a alta expressiva alcança 27,30%, refletindo o impacto de incertezas políticas e econômicas ao longo do ano.
Cenário externo
No exterior, o dólar opera em queda. Por volta das 8h50, o índice DXY, que mede a força da moeda frente a uma cesta de seis divisas globais, recuava 0,17%, a 107,94 pontos. O euro avançava 0,12%, cotado a US$ 1,04343, enquanto a libra subia 0,19%, a US$ 1,25509. Em relação à moeda japonesa, o dólar caía 0,04%, sendo cotado a 157,68 ienes.
Intervenção do Banco Central
Na quinta-feira (26), o Banco Central do Brasil realizou um leilão à vista de US$ 3 bilhões na tentativa de controlar a alta do dólar. Mesmo com a oferta integral vendida, a moeda encerrou o dia com leve alta, cotada a R$ 6,17.
Mercado acionário
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou a quinta-feira em alta de 0,26%, aos 121.078 pontos. O avanço foi impulsionado pelo desempenho positivo de ações de peso, como Vale, Petrobras e empresas do setor financeiro.
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