O Ministério da Fazenda reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2023 de 3,2% para 3% e para 2024 de 2,3% para 2,2%. A inflação estimada para 2023 é de 4,66%, abaixo da meta de 4,75%, e para 2024 é de 3,55%, também abaixo da meta de 4,5%. O PIB do Brasil cresceu 0,9% no 2º trimestre em comparação com o anterior, mas a economia deve desacelerar no 3º trimestre.
O governo prevê uma retração de 0,64% no 3º trimestre, mas espera uma aceleração da atividade econômica no 4º trimestre. A perspectiva é de que o aumento da massa de renda real do trabalho e as melhores condições no mercado de crédito impulsionem o PIB no final do ano. O governo também afirmou que o crescimento do setor de serviços será menor do que o esperado, mas será parcialmente compensado pela melhora das estimativas da indústria.
A revisão do crescimento do PIB para 2024 de 2,3% para 2,2% é atribuída ao “aumento das incertezas no ambiente externo”, segundo o Ministério da Fazenda. Fatores como a política monetária dos países desenvolvidos e o possível agravamento dos conflitos geopolíticos globais foram citados como motivos para a revisão.
O relatório também avaliou que o setor imobiliário chinês está passando por uma intensificação na crise. Isso tem levado ao fortalecimento do dólar frente às demais moedas e ao aumento da volatilidade nos mercados de renda fixa.
Por fim, o Boletim MacroFiscal publicado pelo Ministério da Fazenda nesta terça-feira (21 de novembro de 2023) afirmou que a atividade econômica deve ser beneficiada por uma taxa básica, a Selic, menos contracionista.
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