As vendas de ar-condicionado no Brasil aumentaram 38% no segundo semestre em comparação com o ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava). A alta dos preços desses aparelhos também foi notável, com um aumento de quase 10% nos últimos meses, segundo dados do IBGE.
O Departamento de Comércio e Distribuição da Abrava prevê que o ano terminará com a venda de 4 milhões de aparelhos. Se confirmado, isso indicará uma forte recuperação de dois dígitos em relação a 2022, quando as vendas foram prejudicadas principalmente por juros elevados.
O aumento nas vendas começou no primeiro semestre, quando a demanda aumentou 25% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Durante esse período, foram vendidos 1,483 milhão de aparelhos do tipo “split”, o mais comum em residências e comércios.
No entanto, os consumidores que buscam se refrescar com o ar-condicionado terão que desembolsar mais para comprar o aparelho. Só em outubro, a alta de preços chegou a 6,09%, o segundo maior aumento entre os itens não alimentícios medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa da inflação, atribui a alta de preços a dois fatores: o aumento da demanda e a redução da oferta.
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