Os contratos futuros do petróleo aceleraram perdas na manhã desta quinta-feira, 14, atingindo os menores níveis desde 23 de fevereiro, um dia antes da invasão da Ucrânia pela Rússia, à medida que o dólar continua ampliando ganhos em meio a expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevará juros de forma mais agressiva com o salto da inflação local.
Às 10h55, o barril do petróleo WTI para agosto caía 4,57% na Nymex, a US$ 91,88, após chegar a US$ 90,56, na mínima do dia, enquanto o do Brent para setembro recuava 4,04% na ICE, a US$ 95,55, após tocar US$ 94,50 na mínima.
No dia 23 de fevereiro, o barril do WTI fechou cotado a US$92,10, enquanto o brent ficou em US$ 96,84.
O preço do petróleo disparou após o início da guerra na Ucrânia. Em março, chegou a bater na casa dos US$ 140 o barril, por conta do temor com o desabastecimento provocado pelo conflito. Nos últimos tempos, no entanto, as cotações vêm caindo com o receio de que uma recessão global, que parece estar a caminho, derrube a demanda pelo produto. O Citi já chegou a prever que a cotação pode cair para a casa dos US$ 65.
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